Não há espaço para “maquiagens”, e o salmista emerge com suas perguntas, sua angústia e até sua raiva e crise de fé. Há vezes em que ele mesmo não entende o que lhe está acontecendo. Aliás, às vezes nem a Deus ele consegue entender! O salmista, no fundo, é corajoso. Ele tem a coragem de dar voz àquilo que nós apenas pensamos.
Elevo a Deus a minha voz, e clamo,
elevo a Deus a minha voz, para que me atenda. No dia da minha angústia procuro o Senhor;
erguem-se as minhas mãos durante a noite, e não se cansam; a minha alma recusa consolar-se. Lembro-me de Deus e passo a gemer; medito, e me desfalece o espírito. (Sl 77.1-3.)
(por Valdir Steuernagel)
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